"Neste dia perfeito, em que tudo amadurece senão só a videira doura, caiu-me na vida um raio de sol: olhei para trás, olhei para frente, jamais vi tantas e tão boas coisas de uma só vez."
Começo essas postagens com um dos mais sublimes livros já escritos pelo homem, refiro-me a Ecce Homo de Nietzsche.O ritmo não será frenético, o objetivo é observar uma coisa de cada vez. Refletir sobre o propósito de cada microcosmo que nos revela a vida. O olhar é sempre demasiadamente humano, contudo, não perderemos de vista aquilo que nos torna verdadeiramente homens, a causa primeira que move todas as coisas, pelo seu logos criador.
Me atrevo a usar as palavras de Viktor Frankl no seu livro " o Deus inconciente" quando diz que:
Na verdade, a pessoa contenta-se, às vezes, em renegar o nome de Deus; por arrogância fala então "do divino" ou "da divindade", e mesmo a ela gostaria de dar um nome particular ou escondê-la a qualquer preço atrás de expressões vagas e nebulosas de conotação panteísta. Pois assim como se necessita de um pouco de coragem para declarar-se partidário daquilo que se reconheceu, é preciso ter um pouco de humildade para designá-lo como aquela palavra que as pessoas vem usando a milênios: simples palavra "Deus".
É a partir dessa designação que viajaremos pelas ciências do espírito sempre norteados pela verdadeira humanização. Seja bem-vindo ao nosso barco
Rafael Sá